quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Inimigos do bem-estar

Em minha última postagem, que diga-se de passagem já faz algum tempo, abordei sobre uma questão importante para que o atingimento do objetivo da aquisição de uma vida saudável fosse factível: a regularidade. Pois é. Controverso dizer isso, visto que este que vos escreve não manteve tal regularidade na condução/administração deste blog e, o que é pior, na manutenção do resultado conseguido em todo processo anterior de conquista de uma condição de bem-estar (massa corporal dentro do nível que se entende como adequado; frequência em atividades físicas; e consequente nível de resistência e condicionamento físico apropriados; entre outras benfeitorias). É fato que ninguém é perfeito e todos estão sujeitos às intempéries da vida, contudo o mais importante é admitir que houve uma recaída em seu nível de qualidade de vida e ter vontade e atitude para mudar, dando a volta por cima. Com efeito também há que se conscientizar que, se isso se tornar uma rotina (idas e vindas de uma condição física de boa para ruim), os resultados não serão nada positivos para a qualidade de vida almejada. Lembre-se: um dos objetivos é alcançar a regularidade na vivência de uma vida saudável.
E por que tudo isso ocorre?
Há diversos fatores que tentam - e às vezes obtém sucesso - desestruturar e eliminar a virtude essencial (a disciplina) para a obtenção do sucesso em nossas empreitadas (neste caso, a aquisição de um bem estar duradouro), dentre os quais cito abaixo alguns:

- doenças (da própria pessoa e/ou de outros que dependam da disponibilidade de seu tempo);
- desânimo/preguiça (consequentes da própria condição de sedentarismo);
- influência desmotivadora proveniente de determinadas pessoas que não querem o seu bem ou não valorizam os bons hábitos;
- as perdições do mundo gastronômico;
- a falta de habilidade em administrar seu tempo diário.

Considerando que, das 5 causas citadas acima, a 1ª e a última são as mais difíceis de se administrar, pois há certas ações que não dependem diretamente do envolvido (no caso da 1ª) e a colocação em prática de atitudes que eliminem o desperdício de tempo exigem do indivíduo muito esforço e perseverança, as demais se tornam naturalmente "águas passadas", quando algumas práticas passam a ser executadas.

A partir de agora, explanarei, com exemplos reais de minha pessoa, o que tudo isso significa e como tais problemas podem ser solucionados, utilizando-se um modelo simples e prático de condução de ações que o (a) levarão, concomitantemente à minha própria vivência dessa experiência - já colocada em prática anteriormente, com resultados excelentes -, à obtenção de um ótimo nível de qualidade de vida, o que significa estar bem de saúde, disposto, ativo, com um IMC (Índice de Massa Corporal) adequado, sem a necessidade de utilização de qualquer ferramenta extra, a não ser o que todos dispõem a seu favor no dia-a-dia, ou seja, sem custos adicionais.

Antes de mais nada, compartilho neste alguns dados de minha condição atual, para que outras pessoas possam se espelhar, comparando-os ao seu próprio perfil, a fim de que tais informações se tornem uma fonte motivadora para a crença de que qualquer um pode conquistar seus objetivos - basta ter atitude -, conforme seguem:

- há praticamente 1 ano não faço nenhum  tipo de exercício físico (desconsidero aqui as ínfimas tentativas ao longo desse período);
- em razão da falta de regularidade em meus horários de refeição, passei a comer muito mal, exagerando na absorção de calorias no período da noite, quando da estada em minha residência, face à imensa fome sentida;
- o surgimento de um certo descontrole emocional, gerado por algum nível de stress, fez-me "atacar" as perdições alimentícias disponíveis;
- tal situação fez-me atingir o peso recorde de 97,5 kg (de acordo com avaliações biométricas anteriores feitas por mim, meu peso ideal girava em torno de 76 kg, o que logicamente posso acrescentar alguns números a mais atualmente, pois, na época, era bem mais jovem);
- com isso, conquistei a horrenda classificação de "sedentário", pois, além da questão física - visualmente falando -, cheguei a perder toda disposição em fazer algo que não dissesse respeito ao meu ofício (o trabalho possui um vínculo de responsabilidade que nos auxilia a mantê-lo em dia com as obrigações);
- nessas condições, obviamente, a saúde paga seu preço (provavelmente, tenha sido o ano em que mais adquiri doenças);
- como um indicador físico, mas com direta ligação com a qualidade de sua saúde, a circunferência abdominal chegou ao seu extremo (o homem não deve passar de 90 cm de abdômen; cheguei a 111 cm), abrindo-me enormes possibilidades de algum problema coronário;
- entre outras questões, não conseguia mais subir escadas com a mesma disposição, curvar-me com facilidade para fazer coisas simples, como amarrar o tênis, brincar com os filhos, correr, realizar esforços físicos que exigissem demais dos músculos, etc.

Entendo, portanto, serem suficientes os motivos acima para que eu concluísse que era chegada a hora da "virada".

Nos próximos posts, disponibilizarei informações de como tal situação já iniciou seu processo de mudança, esperando que, de alguma forma, possam auxiliar outras pessoas na condução para o seu sucesso.

Basta acompanhar as novidades. 

Um abraço.

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